O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, deu mais detalhes sobre o programa Voa Brasil em conversa na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) nesta quinta-feira (13).
O ex-governador de São Paulo revelou mais detalhes do programa que foi visto com desconfiança e garantiu que a ideia está saindo do papel.
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A meta do governo é promover 1,5 milhão de passagens por mês durante os meses de ociosidade do sistema aeroportuário como março, abril, maio, agosto, setembro, outubro e novembro, ou seja, fora das épocas de pico.
As passagens vão custar R$ 200 e serão disponibilizadas para trechos específicos. Para o ministro, não há motivo para oferecer voos em trechos que já estão lotados, como Rio e São Paulo.
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Até cashback
O governo também estuda uma maneira do dinheiro voltar para quem for voar gastar o dinheiro dentro do aeroporto em um sistema de cashback.
"Estamos convencendo concessionárias a devolver parte da taxa de embarque para que a pessoa possa consumir metade da taxa dentro do aeroporto ou no transporte até o aeroporto", afirma o ministro.
Em um primeiro momento, segundo França, o governo vai fazer um piloto do programa com aposentados e pensionistas do INSS que não voaram nos últimos 12 meses.
Posteriormente, será lançado um aplicativo e um site para conseguir atender a demanda do programa, que já conta com o apoio de Azul, Gol e Latam para ser colocado em prática.
"É bem possível que a gente tenha uma grande procura de passagens. Isso vai permitir que os voos saiam lotados. Você vai poder ter voos em lugares onde, naturalmente, você tem demanda, mas não tem gente hoje voando", afirmou França durante o evento.