Nesta quinta-feira (13), foi confirmado que o presidente Lula convocou o deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA) para o cargo de ministro do Turismo em meio às negociações com o partido de Luciano Bivar por apoio no Congresso Nacional.
Sabino deve assumir o posto de Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), escolha original de Lula para o cargo. Carneiro é deputada federal e foi eleita pelo UB, mas deve sair do partido após pressão da cúpula da legenda para sua saída do Ministério do Turismo.
Te podría interesar
Celso é o nome indicado pelo partido e deve ser o primeiro nome trocado da equipe ministerial de Lula. Mais mudanças estão previstas para os próximos meses.
Quem é Celso Sabino
Celso Sabino é um deputado federal do União Brasil do Pará. Ele iniciou sua trajetória política ainda em 2010, quando se elegeu deputado federal pelo PR. Em 2013, migrou para o PSDB, onde ficou até o ano de 2021.
Te podría interesar
Sabino sofreu um processo de expulsão do PSDB, mas, antes de ser oficialmente banido da legenda, se mudou para o PSL, que acabou se transformando em União Brasil. O principal motivo para a mudança foi a proximidade de Sabino com Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil.
Sabino é um nome próximo de Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados. Em 2020, foi líder de maioria da Câmara, articulando diversas políticas em favor de Lira e Bolsonaro.
De passado antipetista, Sabino chegou a, inclusive, criticar a indicação de Lula para a Casa Civil em 2015. Ele já apagou a postagem das redes sociais.
Celso Sabino também foi muito próximo do governo de Simão Jatene (PSDB-PA), onde trabalhou como Secretário de Estado e de Trabalho, Emprego e Renda.
O parlamentar também é próximo de Helder e Jader Barbalho, principais aliados do lulismo no Pará. Eles já publicaram fotos juntos e são considerados aliados políticos.
A nomeação deve ser confirmada no Diário Oficial da União em breve. Um dos postos chave ligados ao Ministério do Turismo é a Embratur, de Marcelo Freixo (PT-RJ). Contudo, o petista afirma que seguirá no cargo, independentemente da nova nomeação do Palácio do Planalto.