Com o nome envolvido em conversas com o terrorista George Washington de Oliveira Sousa, que tentou explodir uma bomba no aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado, em meio à tentativa de golpe de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Elieser Girão (PL-RN) - que gosta de ser chamado de "general Girão", destilou machismo e homofobia durante a sessão da CPI do MST nesta quarta-feira (12) na Câmara Federal.
“General Girão, vão esperar até quando para acionar os CACs? Têm CACs prontos. Acione, general! Coloque-os em treinamento militar intensivo. Temos muitos fuzis a disposição, não nos deixe sair como bandidos”, escreveu George Washington em 11 de dezembro de 2022 para Eliéser Girão. No dia seguinte foi registrado a primeira arruaça em Brasília, quando golpistas incendiaram a capital contra a diplomação do presidente Lula (PT).
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Após a deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) classificá-lo como terrorista, com base nas conversas do celular de George Washington obtidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), o deputado bolsonarista teve um chilique e passou a atacar a bancada progressista, onde também estavam as deputadas Camila Jara (PT-MS), Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Talíria Petrone (PSOL-RJ), entre outras.
Em meio à agressões verbais de Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI, e de Éder Mauro (PL-PA), que disse que Sâmia faz parte do "chorume do comunismo", Girão teve um chilique e, em seguida, pediu a palavra, concedida pelo presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS).
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"A atitude da senhora a gente lamenta bastante. As mulheres têm responsabilidades, sim, e eu as respeito bastante, muito, porque elas são responsáveis pela procriação e pela harmonia da família. E a senhora não", disparou Girão, destilando misoginia.
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