Edilene Lobo, advogada nomeada para o cargo de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (27), é a primeira mulher negra a integrar a Corte.
Saiba mais sobre a trajetória e a representatividade de Edilene
Doutora em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Edilene Lobo possui um extenso currículo acadêmico que abrange projetos de pesquisa sobre assuntos como direitos humanos e sexualidade, inclusão e visibilidade em processos eleitorais democráticos e tecnologias.
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Edilene é mineira e já defendeu o diretório estadual do PT. A advogada faz parte da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), que é uma instituição que visa debater as pautas entre direito e política com pluralidade, a fim de fomentar a democracia.
De acordo com o levantamento do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, a participação de líderes mulheres na administração pública brasileira era de apenas 33% em fevereiro deste ano. Mesmo o número sendo baixo, quando comparado ao ano de 2019, houve aumento de 7% na representação feminina.
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De qualquer forma, quando esses dados são comparados com a população de mulheres brasileiras, ainda é notável a desigualdade de gênero na ocupação de cargos públicos, principalmente quando se trata do alto escalão.
A nomeação de Edilene é significativa não apenas pelo seu profissionalismo e preparo, como também pela visibilidade de minorias ao se verem representadas por uma mulher negra.