Conselheiro religioso de Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, teve um surto às vésperas do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do processo que deve deixar o ex-presidente fascista inelegível pelos próximos 8 anos.
O pastor voltou a atacar a "santa imaculada, idolatrada, inerrante urna eletrônica" e os "onze deuses do Olimpo", como classificou o sistema de votação e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), para defender a convocação de embaixadores feita por Bolsonaro para atacar as eleições o Brasil, o alvo da ação.
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"Bolsonaro, como Presidente da República, e que tem legalidade para convocar embaixadores convocou os embaixadores e fez críticas ao TSE, ao STF e à urna eletrônica - ó, a santa, imaculada, idolatrada, inerrante urna eletrônica - e falou contra os onze deuses do Olimpo do Supremo Tribunal Federal", diz Malafaia, fazendo chacota.
Aos berros, Malafaia então passa a atacar diretamente, Alexandre de Moraes, ministro do STF e presidente do TSE, e alvo principal de Bolsonaro durante os quatro anos em que o ex-presidente governou o país.
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"Quem é o presidente do TSE e que presidiu as eleições? Alexandre de Moraes, o único ministro atual que saiu de um partido político para poder ser ministro do STF. Ele tinha que ter a ética de se sentir impedido de presidir o TSE e se meter em questões políticas. Ele é filhote político de Alckmin", brada Malafaia.
Após indagar, sem pudor algum, "qual foi o ato de golpe de Bolsonaro?" e ele mesmo responder: "nenhum", Malafaia diz que o Senado é formado por "uma cambada de frouxos e covardes" e termina citando um versículo da Bíblia, livro que, segundo ele, é "atualíssimo".
"A Justiça é posta de lado e o Direito é afastado, a verdade anda tropeçando no tribunal, e a honestidade não consegue chegar lá", conclui.
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