O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu uma autorização nesta quinta-feira (15) para que o o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel do Exército Mauro Cid, deixe a prisão para prestar depoimento à CPI dos Atos Golpistas da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
A decisão de Moraes é ponto positivo para a base governista em outra comissão investigativa, a CPMI dos Atos Golpistas instalada no Congresso Nacional, que também já aprovou requerimento para convocação do ex-assessor de Bolsonaro.
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Cid foi preso em 3 de maio por determinação do próprio Moraes acusado de fraudar o cartão de vacinação de Bolsonaro e de seus familiares.
No entanto, ao quebrar o sigilo do aparelho telefônico do militar, a Polícia Federal encontrou cópia da minuta do golpe, também encontrada com o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que está preso por envolvimento nos atos golpistas.
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Nesta quinta-feira (15), reportagem da revista Veja revelou que no celular de Cid também se encontrava um roteiro para Bolsonaro desencadear um Golpe de Estado, convocando militares para uma intervenção e afastando ministros como Alexandre de Moraes da Justiça Eleitoral.