Por Mauro Lopes, da Sucursal BRASÍLIA, e Henrique Rodrigues, da Sucursal EUROPA |
Até dezembro do ano passado, nos estertores do governo Bolsonaro, a segurança presidencial comandada pelos militares não tinha nenhuma mulher em cargos de liderança na área. Eram só homens e todos militares.
Na imensa maioria, essas mulheres são policiais federais com experiência em ações de segurança de dignitários. As mulheres convocadas para atuar na Presidência da República tiveram instrução na Academia Nacional de Polícia (ANP).
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A ausência de mulheres da segurança presidencial durante o tempo do GSI é mais uma dessintonia da militarização da área em relação às práticas mundiais nos países democráticos.
Durante o I Seminário Internacional de Segurança de Chefes de Estado organizado pela PF e pela SESP em Brasília entre 26 e 28 de abril, representantes de órgãos governamentais dos dez países participantes registraram a presença de mulheres como algo usual nos sistema de segurança de chefes de Estado e governo. Participaram do evento Portugal, Espanha, Colômbia, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, Argentina, Canadá, África do Sul e Itália. A Fórum teve acesso exclusivo aos debates do encontro, que foi fechado à imprensa.
Veja a seguir dois vídeos, um sobre o trabalho da SESP, em que é ressaltada a presença das mulheres, e a seguir um registo do encontro internacional: