O Conselho de Ética da Câmara retoma os trabalhos nesta terça-feira (30) com uma série de processos contra parlamentares da extrema direita, especialmente aqueles vinculados ao campo bolsonarista.
As principais representações são contra deputados bolsonaristas ou, inversamente, ações da extrema direita contra parlamentares de esquerda.
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Três bolsonaristas estão na mira do Conselho de Ética: Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Entenda os processos abaixo:
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Carla Zambelli: A deputada responde por uma ação no conselho movida pelo PSB, que a acusa de ter xingado o deputado Duarte Júnior (PSB-MA) durante uma audiência da Comissão de Segurança Pública com o ministro da Justiça, Flávio Dino. O partido pede que Zambelli perca o mandato.
Nikolas Ferreira: O deputado mineiro responde a uma ação movida pelo PSOL, PDT, PSB, PCdoB e PT. No Dia Internacional das Mulheres, após Erika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) discursarem, Nikolas Ferreira fez um discurso de ódio ao colocar uma peruca e se autodenominar "Nikole", alegando estar "se sentindo mulher". Hilton e Salabert são duas mulheres.
A fala de Nikolas Ferreira foi um ataque contra elas, mas também contra toda a comunidade LGBT. Ferreira é acusado de quebra de decoro parlamentar e a representação pede que ele perca o mandato.
Eduardo Bolsonaro: O deputado ameaçou agredir o colega Marcon (PT-RS). Durante uma audiência na Comissão do Trabalho da Câmara, o filho do ex-presidente Bolsonaro mencionou a facada que o pai sofreu. Não é possível ouvir claramente, mas Eduardo Bolsonaro afirma que Marcon declarou que a facada foi "fake". Exaltado, Eduardo teve que ser contido por outros parlamentares. O PT pede a aplicação das sanções cabíveis contra Eduardo Bolsonaro.