O tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi preso na manhã desta quarta-feira (3) numa operação da Polícia Federal (PF), sob a acusação de encabeçar um esquema de fraude na expedição de certificados de vacinação, ficou bastante assustado com a chegada dos agentes federais à sua casa, para não dizer em pânico.
As informações que vêm dos servidores que cumpriram os mandados de busca e apreensão e de prisão do militar apontam para um indivíduo incrédulo com a realização da operação. Para piorar sua situação, Cid teria tentado esconder os US$ 35 mil e os R$ 16 mil que mantinha em espécie na residência.
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Segundo fontes da PF, o oficial que atuou por quatro anos como homem de extrema confiança de Bolsonaro foi entregar as armas que tinha em casa aos policiais e para isso abriu o cofre onde elas estavam guardadas. No mesmo local estavam os valores em dinheiro vivo, mas Cid abriu o compartimento, tirou rapidamente as pistolas e já foi fechando a porta. No entanto, os federais pediram para que ele abrisse novamente o cofre e então encontraram a pequena fortuna em pacotes.
Muito nervoso, o tenente-coronel do Exército não parava quieto e optou por não responder a qualquer pergunta feita pelos integrantes da PF antes de ser conduzido à superintendência do órgão, revelaram os participantes da ação.
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Além de Cid, outras cinco pessoas foram presas na chamada Operação Venire, entre elas dois ex-guarda-costas de Bolsonaro e homens de sua inteira confiança, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro. O ex-presidente foi alvo apenas de um mandado de busca e apreensão, que acabou por resultar na recolha dos telefones celulares dele e da esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.