Agraciado com contrato milionário durante o governo do ex-presidente, o ex-piloto de corridas Nelson Piquet emprestou seu Porsche blindado a Jair Bolsonaro (PL) após o governo Lula cancelar os dois veículos que foram disponibilizados de forma irregular ao representante da ultradireita fascista.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, e no Porsche blindado de Piquet que Bolsonaro tem circulado por Brasília desde que voltou ao país.
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Ao retornar dos EUA com discurso vazio, Bolsonaro soltou seu primeiro mimimi ao reclamar que o governo Lula havia lhe retirado dois carros blindados.
“Até segunda- feira, eu tinha direito a dois carros blindados. Após o anúncio da chegada aqui, a Casa Civil retirou", reclamou em vídeo divulgado em suas redes - assista aqui.
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"Eu não tenho peito de aço. Eu vou tentar buscar um carro blindado pra mim. Agora, não é uma atitude racional por parte desse governo”, emendou se colocando como vítima.
Em resposta, a Casa Civil afirmou que não há previsão de que os veículos disponibilizados para ex-presidentes sejam blindados.
“O ex-presidente já está com os dois carros aos quais têm direito e já foram cedidos pela Presidência. Nenhum ex-presidente utiliza carro blindado”, respondeu.
Bunker
Além do carrão blindado, Piquet também cedeu um bunker em sua propriedade para Bolsonaro esconder as joias e outros presentes, como um fuzil, que surrupiou do acervo da Presidência ao deixar o Palácio da Alvorada.
A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) enviou um pedido ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal exigindo uma operação de busca e apreensão na fazenda de Nelson Piquet.
No requerimento, a parlamentar exige uma ação preventiva para recuperar os bens da união que podem estar na propriedade do ex-piloto.
"Visto o perigo de perder-se os bens valiosos e pertencentes à União em posse do ex-piloto, requer-se deste tribunal as medidas acautelatórias necessárias para a vistoria e preservação dos presentes guardados em sua propriedade e a devolução imediata dos devidos ao acervo da Presidência da República, assim como apuração e responsabilização pelos fatos narrados", afirma o pedido.