O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou dois dias em Washington, onde participou de um congresso conservador, distribuiu selfies e sorrisos e foi muito aplaudido por seus pares.
A descontração, no entanto, parece ser apenas pra americano ver. De acordo com um ex-auxiliar que conversou com ele, o ex-presidente está de fato “assustado com a repercussão” do caso das joias de R$ 16,5 milhões.
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Ele está novamente em Orlando, de onde se recusa a falar sobre o assunto publicamente. Ele também se negou a gravar um vídeo para dar explicações a seus eleitores, conforme foi sugerido.
No sábado (4), ele chegou a falar rapidamente sobre o caso e disse que “(As joias) iriam para o acervo e seriam entregues à primeira-dama. E o que diz a legislação? Ela poderia usar, não poderia desfazer-se daquilo. Só isso, mais nada. Agora estou sendo crucificado no Brasil por um presente que não recebi”.
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Inquérito e prisão
A Polícia Federal (PF) vai abrir um inquérito nesta segunda-feira (6), para investigar o caso. abre um inquérito para investigar o caso das joias das arábias. Até o momento, nenhum advogado foi consultado para auxiliar sua defesa.
Juristas consultados pela Fórum afirmaram que Bolsonaro pode sim ser preso pelo caso, mas não em um primeiro momento. A prisão, de acordo com eles, só se dará, se for o caso, após o trânsito em julgado.
Com informações da coluna de Lauro Jardim