Após quatro meses de férias nos EUA, para onde fugiu no fim de dezembro fazendo birra para não entregar a faixa presidencial a Lula, Jair Bolsonaro (PL) já teve um chilique antes mesmo de embarcar para o Brasil, para onde deve retornar na manhã desta quinta-feira (30).
Investigado em diversas ações - entre elas a do furto das joias do acervo presidencial - e sob o risco de deixar o aeroporto internacional de Brasília direto para a Superintendência da Polícia Federal, onde pode ter que prestar depoimento ou até mesmo ser preso, Bolsonaro teria se irritado com as medidas de segurança do governo Lula.
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A principal medida que teria ocasionado a fúria do ex-presidente foi a determinação de que ele terá que deixar o aeroporto pela porta dos fundos.
Ao ser comunicado sobre a impossibilidade de transformar a chegada em ato político com os apoiadores, Bolsonaro teria reafido com uma "cascata de palavrões", segundo a jornalista Thais Oyama, do portal Uol.
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Bolsonaro ainda teria culpado o governo Lula e o ministro da Justiça, Flávio Dino, que nesta quarta-feira (28) desorientou seus aliados em audiência na Comissão de Consituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
A maioria das medidas, no entanto, foram sugeridas pelo (ex?) aliado Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, que decidiu fechar com barreiras a Praça dos Três Poderes e as imediações do aeroporto para evitar aglomerações - frustrando a expectativa de Bolsonaro de ser recebido com carreata.
A aliados, Bolsonaro diz que Ibaneis tomou as medidas por pressão de Dino e Lula.
Além do governo do DF, Michelle Bolsonaro impôs restrições proibindo o marido de ir para casa assim que desembarcar no Brasil.
Michelle teme aglomeração de radicais em frente ao condomínio para onde eles se mudaram - e já foram hostilizados. Do aeroporto, Bolsonaro deve seguir para a sede do PL.