Com Jair Bolsonaro (PL) sem cargo eletivo pela primeira vez desde que se lançou à política, no fim dos anos 80, o clã Bolsonaro tem buscado saídas para manter a vida de luxo na iniciativa privada - uma grande desconhecida do ex-presidente e dos filhos que fizeram fortuna na estrutura pública.
Depois que Eduardo Bolsonaro (PL) virou piada nas redes - e se irritou com isso - ao lançar a Bolsonaro Store, e-comerce da família que vende um calendário com fotos do ex-presidente a R$ 49,90, Michelle Bolsonaro se lançou ao mundo dos influenciadores digitais.
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Com 5,9 milhões de seguidores no Instagram, a ex-primeira-dama estrelou a campanha publicitária para a marca Lucinha Correia, especialista na venda de camiseta básica "podrinha".
A vida de modelo de Michelle está sendo intermediada pelo maquiador e influenciador digital Augustin Fernandez, seu amigo íntimo.
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Em uma sequência de vídeos divulgada nos stories, Michelle diz que toda a família usa camisetas da marca.
"Você já deve ter me visto usando as camisetas da Lucinha Corrêa. Alías, toda minha família usa e ama", diz a primeira-dama.
As camisetas básicas, em viscolycra premium, ainda ganharam nomes de integrantes do clã, como Heloísa, uma referência à esposa de Eduardo Bolsonaro, e o "lançamento" Michelle, que é de cor caqui.
Além de influencer, Michelle está empregada como presidenta do PL Mulher com salário de cerca de R$ 40 mil e orçamento que ultrapassa os R$ 10 milhões por ano, com recursos do fundo partidário.
Buscando ocupar o espaço deixado pelo marido na ultradireita, Michelle tem dito a pessoas próximas que Bolsonaro deve ficar mais tempo nos Estados Unidos. Ele está por lá há dois meses.
Ela, que está no Brasil desde o fim de janeiro, acha que o marido segue “em risco” e que será “alvo da Justiça” assim que pisar no Brasil.