O malabarismo para justificar a tragédia do próprio governo tem feito Jair Bolsonaro (PL) buscar explicações surreais como forma de conter o esvaziamento de apoiadores nos grupos de Telegram.
Nesta sexta-feira (3), em seu canal no Telegram, Bolsonaro culpou Dilma Rousseff (PT), que deixou o governo em 2016 após um golpe parlamentar, pelo aumento do desemprego em dezembro de 2022, último mês de mandato do ex-presidente que fugiu para os Estados Unidos para não entregar a faixa presidencial a Lula.
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Bolsonaro faz terrorismo anunciar os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, que revelam o fechamento de 431.011 postos de trabalho no último mês de seu governo.
"2023 promete grande recessão. O país perdeu 431 mil postos de trabalho em dezembro de 2022", escreveu Bolsonaro.
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Em seguida, o ex-presidente culpa Dilma pela perda dos postos de trabalho.
"Os últimos anos do governo Dilma foi marcado pela perda de 2.8 milhões postos de trabalho. Os motivos e as conclusões não são difíceis de observar e entender", escreve Bolsonaro.
Difícil de entender tem sido a ginástica do ex-presidente para tentar manter o apoio de seu eleitorado enquanto estiva as férias nos EUA.