Em meio à análise da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre a quebra de diversos sigilos de 100 anos decretados em seu governo, Jair Bolsonaro (PL) reagiu com irritação a um dos temas mais sensíveis, que segue em segredo, mas por pouco tempo: sua carteira de vacinação.
O ex-presidente decretou sigilo de 100 anos de sua carteira de vacinação diante de um pedido feito pelo jornalista Guilherme Amado em janeiro de 2021, então na extinta revista Época, da Globo.
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Ao negar o envio das respostas, o Planalto alegou que os dados “dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” de Bolsonaro, que negava aos apoiadores radicais que havia tomado vacina contra Covid-19 em uma ofensiva antivax.
Nesta quinta-feira (17), a CGU adiou a divulgação da carteira de vacinação de Bolsonaro até concluir uma investigação sobre uma suposta inserção de dados falsos no documento.
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A aliados próximos, Jair Bolsonaro teria mostrado irritação, segundo informação da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.
"Não tomei nada. Deixa abrir o que quiser", teria reagido irritado Bolsonaro diante do temor de aliados de uma desmoralização pública do ex-presidente.