Promessa de campanha, Lula (PT) começou nesta semana quebrar os sigilos de 100 anos impostos por Jair Bolsonaro (PL) em informações de interesse público do governo federal.
Insistentemente negados pela gestão da ultradireita, dados referente às visitas à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, e sobre os gastos de Bolsonaro com o cartão corporativo foram divulgados pelo governo Lula.
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No entanto, uma das informações mais esperadas, negada veementemente pelo ex-presidente, é sobre o sigilo decretado sobre sua carteira de vacinação, que pode comprovar se ele se vacinou ou não contra a Covid. Bolsonaro sempre negou que foi vacinado, propagando que foi imunizado após ser contaminado com o coronavírus.
Lula pediu para que a Controladoria-Geral da União (CGU) entregue, em um prazo de 30 dias, pareceres sobre todos os sigilos decretados por Bolsonaro e se podem ou não vierem a público.
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O sigilo sobre a carteira de vacinação divide os técnicos e até mesmo alas dentro do governo.
Para um grupo, existe a privacidade da informação sobre a saúde, que é garantido a todos os brasileiros. Essa é a alegação de Bolsonaro.
No entanto, uma outra ala defende que em razão da pandemia, o interesse público sobre a saúde do então presidente prevalece sobre o direito à privacidade.
Os membros da CGU têm mais 15 dias para finalizar o relatório e dar um parecer sobre a questão.