BELO HORIZONTE

Rogério Correia ganha ação na Justiça e aumento de ônibus é cancelado em BH

Também assinaram o documento as deputadas estaduais Beatriz Cerqueira e Macaé Evaristo e os vereadores Bruno Pedralva e Pedro Patrus

Ônibus em Belo Horizonte.Créditos: Nereu Jr/WRI Brasil/Flickr
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Foi concedida nesta quinta-feira (28), pela Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte, a liminar requerida pelo deputado federal Rogério Correia (PT-MG) para suspender o aumento das passagens dos ônibus municipais na capital de Minas Gerais. Também assinaram o documento as deputadas estaduais Beatriz Cerqueira e Macaé Evaristo e os vereadores Bruno Pedralva e Pedro Patrus.

Após a decisão, o aumento das passagens de ônibus anunciado pela atual gestão da Prefeitura de Belo Horizonte, de R$ 4,50 para R$ 5,25, está suspenso. O aumento da tarifa tinha sido aprovado na última semana e entraria em vigor a partir das 0h da próxima sexta-feira (29).

Rogério Correia é pré-candidato do PT à Prefeitura da capital mineira nas próximas eleições municipais. O cancelamento do aumento, além de uma pauta de interesse da maioria da população, também deve fortalecer sua candidatura.

De acordo com a ação protocolada por Correia e seus pares, usuários estão deixando de utilizar o transporte público da cidade por conta do valor da tarifa, e a Prefeitura estaria tentando resolver o problema da baixa demanda aumentando os preços das passagens. O documento lembra que em 2023 a cidade também teve meio bilhão de reais em subsídios para o transporte público, retirando qualquer fundamento legal de um eventual aumento.

“Trata-se de um princípio básico da economia que, pelo visto, não chegou ainda ao gestor municipal, que pretende responder à baixa demanda com reajuste”, criticam os deputados e vereadores no documento.

“Essa decisão se deu pelos motivos que apontamos. Não houve transparência porque o aumento foi feito entre o Natal e o Ano Novo, quem voltasse de férias ia ser surpreendido, sem que houvesse um debate real. Também não se respeitou várias das legislações da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Houve um aumento abusivo”, afirmou Correia.