Washington Quaquá (PT-RJ), ex-prefeito de Maricá (RJ) e que atualmente exerce o cargo de deputado federal, se pronunciou na noite desta quarta-feira (20), através das redes sociais, sobre o tapa que deu bolsonarista Messias Donato (Republicanos-ES), também deputado federal.
A confusão aconteceu durante sessão solene de promulgação da Reforma Tributária no Congresso Nacional, na parte da tarde. Vídeo que circula nas redes sociais mostra a briga e, nas imagens, é possível ver e ouvir Quaquá dizendo que acionaria a comissão de ética pouco antes de ser puxado pelo terno por Donato. O petista, então, reage desferindo um tapa no rosto do bolsonarista.
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A cena foi registrada em meio a coro de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava no plenário para a sessão solene, e gritos de bolsonaristas chamando o mandatário de "ladrão".
Veja vídeo:
Segundo Quaquá, sua ação se desencadeou pelo fato de que teria sido agredido anteriormente por Donato. O petista afirma que estava gravando as ofensas proferidas por bolsonaristas contra o presidente Lula para usar em um processo quando foi agarrado pelo parlamentar da oposição, que teria o empurrado e tentado tirar o celular de sua mão.
"Em relação ao incidente ocorrido, esclareço que minha reação foi desencadeada por uma agressão anterior. O deputado proferia ofensas contra o presidente da República quando liguei a câmera do celular com a intenção de produzir prova para um processo. Foi quando fui empurrado e tive o braço segurado para evitar a filmagem", escreveu o petista.
E prosseguiu:
"Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultra direita e sempre reagirei para me defender. Bateu, levou".
Messias Donato, por sua vez, divulgou o vídeo da confusão em suas redes sociais e informou que Quaquá "não ficará impune". Bolsonaristas têm afirmado que levarão o caso ao Conselho de Ética da Câmara com o objetivo de cassar o mandato do deputado do PT.