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Brasil consegue investimento árabe para "corredor bioceânico" na COP

O "pequeno canal do Panamá", que conectará Brasil ao Chile, vai receber fundos de Dubai

Santiago Peña, Lula e Mohammed bin Zayed firmaram acordo para o Corredor Bioceânico de CapricórnioCréditos: Ricardo Stuckert/PR
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Junto de Argentina, Paraguai e Chile, o governo Lula conseguiu firmar um acordo com os Emirados Árabes Unidos durante a COP 28 para financiar o Corredor Bioceânico de Capricórnio, um projeto de logística que busca integrar o porto de Santos, no Brasil, com Antofagasta, no Chile.

O corredor servirá para transferir mercadorias e bens entre o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico, conectando a parte ocidental do continente americano com a ocidental.

A ideia é facilitar o traslado de bens que vêm de pontos estratégicos do planeta, como China, a Costa Oeste dos EUA e de outros países latino-americanos, com o resto do planeta.

O projeto deve aumentar o comércio entre os países e trazer recursos para todos os envolvidos, promovendo integração entre os portos latino-americanos.

"Esse é um projeto de integração que une a via terrestre ao sul do Brasil com os portos do norte do Chile, passando pelo Paraguai e Argentina", pontuou o mandatário chileno Gabriel Boric no mês passado.

O acordo com os Emirados Árabes Unidos contou com protagonismo de Luiz Inácio Lula da Silva e de Santiago Peña, presidente paraguaio.

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A declaração conjunta assinada em Dubai  por Lula, Peña e Mohammad bin Zayed, chefe de estado dos Emirados, afirma que “as partes decidiram trabalhar em conjunto em cooperação com os sectores privados, para acelerar a atividade econômica e procurar oportunidades no Corredor Bioceânico”.

 

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