LEO INDIO

Carluxo vai parar nos TT’s após Léo Índio sofrer busca e apreensão da PF

O filho 02 do ex-presidente Bolsonaro sempre teve uma relação muito próxima com o primo acusado de participar do 8 de janeiro

Carluxo e Léo Índio.Créditos: Redes Sociais
Escrito en POLÍTICA el

Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de busca e apreensão por parte da Polícia Federal (PF), por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Assim que explodiu a notícia, nesta quarta-feira (25), o termo “Carluxo”, apelido do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), foi parar entre os assuntos mais comentados do X, antigo Twitter.

O filho 02 de Bolsonaro sempre teve uma relação muito próxima com o primo acusado de participar do 8 de janeiro. Vários internautas, entre eles o deputado federal Orlando Silva Jr., se lembraram de citar o vereador: “Bom dia, Carluxo! Está tranquila essa manhã?”, escreveu o ex-ministro do Esporte, ao compartilhar a notícia.

Outro perfil afirmou: “Carluxo deve estar desesperado.” “Tá chegando no mandante! Aí mexeu com o Carluxo!”, escreveu um terceiro.

Outro perfil escreveu ainda: “URGENTE: Léo Índio, primo de três dos filhos de Jair Bolsonaro, é alvo de buscas e operação da Polícia Federal que investiga atos golpistas. Segundo aliados, Carluxo está aos prantos ...”.

O mandado

Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi um dos alvos da PF nesta quarta-feira, com buscas em endereços relacionados a ele. No total, as medidas visam doze pessoas sob investigação.

De acordo com a Polícia Federal, as ações investigadas supostamente envolvem crimes como subversão violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bens especialmente protegidos, bem como infrações à lei de terrorismo.

O objetivo principal dessa operação é identificar os indivíduos que incitaram, participaram e financiaram os eventos ocorridos em 8 de janeiro. Naquela data, extremistas vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

Segundo a PF, os fatos investigados incluem os seguintes crimes:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado;
  • associação criminosa;
  • incitação ao crime;
  • destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido;
  • crimes da lei de terrorismo.

Léo Índio

Ainda nas horas seguintes aos atos de vandalismo em Brasília, em janeiro, Léo Índio publicou imagens em uma rede social em cima do Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma das postagens, ele aparece com os olhos vermelhos, segundo ele devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar.