Eleitos para o Congresso Nacional, o casal Sergio e Rosângela Moro usaram as redes sociais para estrear na oposição ao governo Lula (PT). No entanto, a tentativa de lacração do clã, que ascendeu à política após o processo de lawfare ao petista que levou Jair Bolsonaro ao poder, não deu certo.
Eleita deputada federal por São Paulo, a curitibana Rosângela Wolff Moro (União Brasil) levou uma invertida incrível na madrugada desta quarta-feira (4) ao se opor de forma confusa à política de emprego e renda do governo Lula afirmando que "essa 'brilhante' ideia só vai contribuir para aumentar a informalidade, que prejudica a todos".
Te podría interesar
"Jura, queridinha? Alguém pensou nisso quando explodiu a Petrobras?", rebateu o perfil @PolianaFaria16.
A esposa do ex-juiz, responsável pelo desmonte da indústria naval brasileira que é fortemente atrelada à Petrobras, ainda tentou lacrar retrucando de forma superficial.
Te podría interesar
"A Petrobras explodiu porque o Diretor não teve interesses republicanos. Esse é o tuíte", escreveu Rosângela, levando uma invertida do mesmo perfil que a fez ficar quieta.
"Milhares de desempregados na rua por causa desse processo nojento. Esse sim, tinha um interesse: criar um caos, tirar presidente legítimo do poder é promover certos "juízes" que no fim das contas eram.... como é mesmo o nome? PARCIAIS! isso no geral, claro, nada contra os conges", concluiu @PolianaFaria16.
Hipocrisia com a corrupção
Na mesma rede, Sergio Moro (União) ficou manso após tomar uma invertida da futura colega de partido e de Senado, a candidata derrotada à Presidência Soraya Thronicle (União-MS).
"Não quero atrapalhar a festa, mas, em algum momento, vocês ouviram Lula falar em combater a corrupção nos seus discursos de ontem?", indagou Moro após a posse, na segunda-feira (2).
Soraya, que abandonou Bolsonaro ainda durante o governo - e não voltou mais, como fez o ex-juiz - detonou a hipocrisia do colega.
"Há quatro anos não se fala em combate à corrupção", rebateu. "Durante minha gestão no MJSP tratei como prioridade", respondeu Moro, baixando o tom.