Depois de passar quase todo o mês de janeiro em férias em Dubai, nos Emirados Árabes, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voou para Kissimmee, nas proximidades de Orlando, na Flória (EUA), para encontrar o pai, Jair Bolsonaro (PL), que está na casa do lutador de MMA José Aldo Junior desde 30 de dezembro e sem previsão de retorno ao Brasil.
Eduardo retornou de Dubai, onde estava com a esposa Heloisa e a filha Georgia, no dia 25 de janeiro e embarcou para os EUA neste domingo (29), três dias depois da madrasta, Michelle Bolsonaro voltar para o Brasil sem a companhia do marido.
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Diferentemente do que fez em Dubai, o filho de Bolsonaro gravou um vídeo e divulgou nas redes sociais. Nas imagens feitas em uma loja de conveniência, Eduardo aparece ao lado de um brasileiro que seria apoiador do presidente.
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Desde a derrota do pai, Eduardo tem evitado ficar no Brasil. Em novembro, ele esteve na Copa do Catar, quando foi flagrado em transmissão da Fifa.
Na ocasião, disse que estava no país durante o mundial para levar "pen drives" a jornalistas esportivos sobre a situação política no Brasil.
No curto período em que esteve no Brasil, Eduardo virou alvo de críticas na Argentina por ter insinuado, em uma postagem no Twitter, que um coreógrafo argentino seria pedófilo, usando uma foto do artista com seu filho pequeno totalmente fora de contexto.
"Em uma imagem o resumo da decadência do ocidente. Nos EUA é cada vez mais comum crianças em show drag queen como este", escreveu o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro junto à foto em questão.
O homem que aparece na imagem é o coreógrafo e produtor teatral argentino Flavio Mendonza, que é assumidamente homossexual. Na primeira publicação, feita na terça-feira (24) e já apagada, Eduardo divulgou uma foto do artista, durante uma apresentação, em que aparece segurando um microfone para seu pequeno filho Dionísio falar. "Em uma imagem o resumo da decadência do Ocidente", havia escrito, em uma evidente insinuação de que o coreógrafo seria um pedófilo.
Neste domingo, Eduardo voltou a destilar ódio dessa vez contra a patinadora trans Minna-Maariya Antikainen, da Finlândia, que caiu em sua apresentação de estreia aos 59 anos.
"Finlândia apresenta o 1º transexual (SIC) do mundo na patinação no gelo. O talento não importa mais, o importante é lacrar", escreveu Eduardo destilando transfobia.