Um ano após chamar de "canalha" o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em ato na Avenida Paulista, em São Paulo, Jair Bolsonaro (PL) subirá no trio elétrico comandado pelo pastor Silas Malafaia, no Rio, para fazer seu discurso eleitoreiro em ato no 7 de Setembro, quando deve voltar a elevar o tom e atacar ministros e a Justiça Eleitoral.
Conselheiro de Bolsonaro, Silas Malafaia tenta inflamar apoiadores do presidente e transformar a disputa eleitoral em uma espécie de "guerra santa".
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Desde às 17h desta terça-feira, Malafaia já publicou 8 vídeos em seu perfil no Instagram em tom de ameaça, dizendo que "o povo evangélico só é enganado nessas eleições se assim quiser" e fazendo "alerta à Igreja de Cristo nesse tempo de eleições".
Bolsonaro deve contrariar as orientações da campanha, que pedem um tom mais moderado, e deve elevar o tom para inflamar os seguidores mais radicais, que se deslocaram de várias cidades do país para os atos em Brasília e no Rio de Janeiro, onde o presidente deve discursar. Neste ano, a participação em São Paulo será de forma virtual.
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Estagnado nas pesquisas, oscilando na margem de erro, Bolsonaro usará o 7 de Setembro como última cartada eleitoral e, sobretudo, para medir a temperatura para convocar os apoiadores para um golpe - ou ao menos uma arruaça, como fez Donald Trump - caso as urnas confirmem a vitória de Lula (PT).