A fortuna do clã presidencial construída com a negociação de 107 imóveis, sendo 51 deles comprados com dinheiro vivo, caiu como uma bomba na campanha de Jair Bolsonaro (PL) ainda mais depois que a pesquisa Ipec (antigo Ibope) apontou uma tendência de queda, com oscilação de um ponto negativo.
As transações imobiliárias da família, que ainda não se explicou sobre o caso, foram narradas por PT em vídeo, que agora a campanha de Bolsonaro busca desesperadamente censurar.
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Nesta segunda-feira (5), a equipe jurídica de Bolsonaro entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a remoção do vídeo alegando que a produção emprega "discurso de ódio" com o "indisfarçado propósito" de "erodir" a candidatura do presidente à reeleição.
O vídeo, intitulado "escândalo tamanho família", é uma das principais apostas do PT para barrar qualquer tipo de reação de Bolsonaro até o dia 2 de outubro.
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"Mansão de 20 mil metros quadrados no interior de São Paulo; mansão no Rio de Janeiro; mansão de 6 milhões em Brasília. Esses são apenas 3 dos 107 imóveis comprados pela família Bolsonaro desde sua entrada na política", diz o vídeo, que termina afirmando que "a investigação da imprensa revelou outro escândalo: 51 desses imóveis foram pagos em dinheiro vivo, no valor atualizado de 25 milhões. De onde vem tanto dinheiro vivo da família Bolsonaro? É um escândalo tamanho família".
Para a campanha do presidente, o vídeo usa "mecanismos sofisticados de indução de pensamentos negativos", degrada a "boa imagem" de Bolsonaro e tenta imputar a "sensação de que ele e seus filhos são agentes políticos desonestos", "podendo produzir nefasto efeito multiplicador na rede mundial de computadores".
Confira: