Integrantes das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e também do presidente Jair Bolsonaro (PL) comentaram com a colunsta Bela Megale, do Globo, o que acharam do desempenho de seus respectivos candidatos.
Para a campanha do ex-presidente, Lula se saiu melhor, conseguiu responder bem às acusações de corrupção, além de devolve-las a Bolsonaro, quando falou sobe o caso das “rachadinhas", "barras de ouro no ministério da Educação", entre outros.
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Outro aspecto positivo foi o fato de Lula ter se mostrado aberto a debater propostas em questões divididas com Simone Tebet (MDB) e até Ciro Gomes (PDT), que o atacou.
Ponto vunerável
Um dos pontos considerados mais vulneráveis pela campanha foi o bate-boca de Lula com o Padre Kelmon (PTB), que atuou como linha auxiliar de Bolsonaro.
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Pesquisa qualitativa monitorada pela campanha mostrou que a cena foi percebida pelo grupo de eleitores como Lula sendo “vítima de um impostor”, segundo coordenadores da equipe petista. Mesmo assim, a cena foi considerada sem capacidade de atrapalhar seu desempenho nas urnas.
Já na campanha de Bolsonaro, a discussão com o “padre” foi celebrada e deverá ser usada para criticar Lula nas redes sociais.
Começou nervoso
A campanha de Bolsonaro considera que ele começou o programa nervoso e passou a imagem de insegurança, mas depois conseguiu baixar o tom e melhorar seu desempenho.
Parte da equipe criticou a pergunta sobre o assassinato do petista Celso Daniel dirigida por ele à Simone Tebet. Ela devolveu a questão dizendo que o presidente é “covarde” e não teria coragem de dirigir a pergunta a Lula.
Em uma coisa, no entanto, as duas equipes concordaram. Tanto a de Lula quanto a de presidente consideram que o debate não vai mudar nada a dois dias das eleições. O que é muito ruim para Bolsonaro.
Com informações da coluna de Bela Megale