A segunda instância da Justiça do Distrito Federal impôs nova derrota a Renan Bolsonaro, filho do presidente, e mandou a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Distrito Federal derrubar o sigilo colocado nas reuniões da pasta com o filho 04 do ocupante do Palácio do Planalto.
A determinação da Justiça do DF visa alterar decisão da secretaria, que se nega a revelar as motivações e conteúdo das reuniões de Renan Bolsonaro com o órgão desde 2019. Além disso, a pasta também colocou em sigilo nos registros de entrada e saída do filho do presidente no prédio da secretaria e os nomes de outros participantes dos referidos encontros.
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Em uma ação movida pelo servidor Marivaldo de Castro Pereira, é defendida a tese de que as informações sejam divulgadas ao público porque Renan Bolsonaro pode ter atuado em prol de interesses particulares de sua empresa, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, que já foi investigada pela Polícia Federal.
O processo movido contra Renan Bolsonaro também tem por objetivo saber quem o acompanhou nas reuniões.
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Há uma desconfiança de que Renan tenha sido acompanhado pelo assessor especial da Presidência Joel Novaes da Fonseca.
Criada em 2020, a empresa de Renan Bolsonaro, que possui capital de R$ 105 mil, é especializada em organização, promoção e criação de conteúdo publicitário para feiras, congressos, exposições, festas e eventos esportivos.
A Secretaria de Esportes do DF justifica a sua decisão em não prestar informações sobre as reuniões de Renan Bolsonaro porque este não é uma pessoa pública. Também afirma que "a divulgação das informações a ele relativas podem colocar em risco a segurança do Estado e a próprio Presidente da República".
Com informações do UOL.