Após a direção do PSB anunciar a suspensão de recursos do fundo partidário para a campanha a senador no Rio, como punição ao não cumprimento do acordo com a campanha de Lula (PT), o candidato Alessandro Molon (PSB-RJ) confirmou ao Fórum Café nesta quarta-feira (14) que voltou a receber o dinheiro e creditou à "pressão do PT" a pena recebida de seu partido.
"Infelizmente, o PSB entendeu que essa pressão que era feita pelo PT era indevida", disse Molon, ressaltando que não chegou a haver a punição, mas sim uma "pressão do PT sobre o PSB nacional e o dinheiro deixou de ser enviado".
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Segundo reportagem d'O Estado de S.Paulo, no último dia 30, o PSB depositou na conta de Alessandro Molon, candidato ao Senado pelo Rio, R$ 2,650 milhões do fundo eleitoral.
Ao Fórum Café, Molon ainda negou que foi feito um acordo no Rio entre PT e PSB, que abriria mão da candidatura ao senado para o petista André Ceciliano. O rompimento do suposto acordo foi o estopim para o racha na aliança progressista formada em torno da candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado.
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"Esse acordo não foi cumprido porque ele nunca existiu. Quem é que fez esse acordo? Porque eu suponho que para alguém falar em nome do PSB tem que ter legitimidade para fazer. Quem foi que, em nome do PSB, fez esse acordo com o PT? Eu acho estranho que até hoje esse nome não tenha surgido, depois de tanto tempo dessa lenda do acordo do PSB com o PT", afirmou.
Segundo Molon, o suposto acordo nunca foi feito por ele, que preside o PSB no Rio, e nem por Carlos Siqueira, presidente nacional da sigla.
"Portanto, não há razão para exigir cumprimento de um acordo que nunca foi feito. Se ele nunca existiu, porque seria cumprido?", indagou.
Assista à entrevista de Molon ao Fórum Café: