O presidente Jair Bolsonaro (PL) mandou os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Saúde, Marcelo Queiroga, reverterem os cortes feitos no orçamento do programa Farmácia Popular para o próximo ano. A intenção de Bolsonaro é não sofrer desgastes no processo eleitoral.
A verba para distribuição gratuita de medicamentos e produtos do Farmácia Popular havia sido reduzida em 60% no Orçamento da União de 2023 em comum acordo pelos dois ministros.
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A verba do programa para o ano que vem foi reduzida dos R$ 2,04 bilhões no orçamento de 2022 para R$ 804 milhões na proposta de lei orçamentária de 2023, uma diminuição de 60%.
Ano eleitoral
O corte iria afetar diretamente o acesso da população de baixa renda a 13 tipos diferentes de medicamentos usados no tratamento de diabetes, hipertensão e asma, além de restringir a distribuição de fralda geriátrica.
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Guedes informou a Bolsonaro que o corte foi feito para respeitar o teto de gastos. Assessores do presidente, no entanto, avaliaram a medida como “sem sensibilidade, especialmente em ano eleitoral”, já que o valor de outras despesas, como o do "orçamento secreto", foi preservado.
Com informações do Blog do Valdo Cruz