Ameaçado por um homem armado durante campanha eleitoral na tarde desta sexta-feira (9) em São Bernardo do Campo, Guilherme Boulos (PSOL), candidato a deputado federal por São Paulo, classificou como "repugnante" a violência política propagada por Jair Bolsonaro (PL) nas eleições.
"Eleição não se ganha falando alto nem com armas. Eleição se ganha no voto. É repugnante que a turma do Bolsonaro tente nos intimidar com violência. Mas seguiremos firmes na rua, com pé no barro, em defesa da democracia. Arminha não põe comida no prato de nenhum dos 33 milhões de brasileiros passando fome", disse Boulos à Fórum.
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Boulos retomou as atividades na manhã deste sábado (10) e afirmou que os ataques não vão intimidá-lo.
"Seguiremos na rua, dialogando com as pessoas e virando votos. Hoje mesmo estaremos no ato em defesa da democracia, às 15h, no Masp. Vamos sem medo", afirmou nas redes.
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O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) confirmou que a ameaça se deu por um homem que chegou dizendo "aqui é Bolsonaro" e disse estar armado, colocando a mão na cintura sobre o cabo da arma.
"Durante uma caminhada de campanha em que estávamos eu e @EdianeMariaMTST, um homem esbravejou "Aqui é Bolsonaro", ao recusar o panfleto de nossas mãos. Em seguida, disse estar armado e colocou a mão na cintura, no cabo da arma", contou. No ato, ele estava acompanhado da candidata a deputada estadual Ediane Maria (PSOL) e cerca de 30 apoiadores.
O candidato afirmou que vai acionar o Ministério Público Eleitoral (MPE) para buscar a identificação do homem.
"O incidente aconteceu no fim da tarde desta sexta na Rua Marechal Deodoro, no Centro de São Bernardo do Campo. Vamos entrar com uma representação no MP Eleitoral para investigar o caso e buscar a identificação do cidadão. As ameaças bolsonaristas não vão nos intimidar", disse.