Estrategista de redes da campanha do pai, Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) cometeu um vacilo primário e perdeu o domínio bolsonaro.com.br, que estava registrado em nome do clã e divulgava propaganda das ações do governo.
Bolsonaro.com.br: Filósofo conta como comprou domínio do site e diz que usa "liberdade de expressão"
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Desde janeiro, o domínio pertence ao empresário Gabriel Baggio Thomaz, que comprou o endereço no dia 25 daquele mês. No último dia 11 de agosto, foi feita uma alteração e o site que propagava as ações do governo e fake news pró-Bolsonaro se tornou "uma galeria de arte digital e acervo jornalístico relacionado à família Bolsonaro".
As "artes", no entanto server para desmascarar o clã e principalmente as fake news usadas por Jair Bolsonaro para atacar, entre outros, o sistema eleitoral brasileiro.
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"Ao delegar a legitimidade das eleições para as mãos da fiscalização das Forças Armadas e a uma empresa privada, Bolsonaro prepara o terreno para disputar o resultado das urnas. Bastaria cooptar parte destes grupos e forjar provas para semear a difusão da dúvida e o colapso da ordem constitucional", diz o texto que fala sobre "a corrosão das eleições".
O próprio Carlos Bolsonaro é retratado com uma mamadeira de piroca nas mãos no tópico "a disseminação da desinformação".
"O Gabinete do Ódio, milícia digital cujo objetivo é agir contra as instituições e a democracia, dissemina fake news, promove ataques contra a imprensa e contra o judiciário, e persegue adversários políticos. O grupo também atuou para difundir informações falsas referentes à pandemia e ataques contra as pesquisas eleitorais. Os filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro orquestram os ataques, sediados no Palácio do Planalto", diz o site.
A Fórum entrou em contato com os responsáveis pelo site por meio do formulário disponibilizado, mas não obteve retorno até o fechamento da reportagem.
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