Pesquisa Genial/Qauest realizada entre os dias 25 e 28 de agosto e divulgada nesta quarta-feira (31) mostra que a tentativa de Jair Bolsonaro (PL) de comprar votos no eleitorado mais pobre com o aumento para R$ 600 no Auxílio Brasil não surtiu nenhum efeito. Da mesma forma, a entrevista ao Jornal Nacional, da Globo, no dia 22 de agosto também não teve impacto no eleitorado.
A sondagem mostra que Lula (PT) mantém a diferença de 12 pontos sobre Bolsonaro desde a pesquisa divulgada em 3 de agosto, antes do início do pagamento do novo valor do Auxílio, no dia 9. A campanha do atual presidente ainda apostava no efeito da compra de votos do eleitorado mais pobre com o aumento do benefício para tentar se aproximar do petista.
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Neste período, a rejeição a Bolsonaro entre os que recebem o benefício se manteve em 39%, enquanto a avaliação positiva caiu de 28%, em 3 de agosto, para os atuais 25% - 31% consideram o governo regular.
Os dados são refletidos na intenção de votos. Nesse período, Lula foi de 52% para 54% - uma oscilação positiva na margem de erro. Já a intenção de votos em Bolsonaro entre aqueles que recebem o auxílio caiu de 29% para 25% desde o dia 3 de agosto.
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Regiões
Outra queda drástica de Bolsonaro aconteceu na região Sul, onde o presidente caiu 8 pontos percentuais em menos de 15 dias, saindo de 47% para os atuais 39%, em situação de empate técnico com Lula, que foi de 33% para 37% no mesmo período.
A queda é reflexo do aumento da rejeição, que passou de 33% para 35%. A avaliação positiva de Bolsonaro na região também caiu de 39% para 35% - 27% dos sulistas consideram o governo regular.
O levantamento ouviu 2.000 pessoas em 120 municípios das cinco regiões do País entre os dias 25 e 28 de agosto - portanto não pegou ainda os efeitos do debate, realizado na noite do domingo (28). A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. Pesquisa registrada BR-00585/22.
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