O debate realizado pela Bandeirantes/UOL/TV Cultura na noite deste domingo (28) teve alguns momentos que ainda devem repercutir nas redes e nas campanhas dos candidatos à presidência.
Um dos assuntos que se tornou uma das principais discussões e termo de pesquisas no Google foi o ataque machista contra a jornalista Vera Magalhães e contra a candidata do MDB, Simone Tebet.
Te podría interesar
Além do machismo, outro tema que foi trazido à tona mais de uma vez pelo candidato Lula (PT) foi o fato de Bolsonaro ter imposto sigilo de cem anos a uma série de questões de interesse público. O candidato petista já afirmou que, caso seja eleito, irá revogar todos os sigilos.
Um dos sigilos de cem anos diz respeito a "informações referentes aos crachás de acesso ao Palácio do Planalto expedidos em nome dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Te podría interesar
Em documentos públicos enviados à CPI da Covid, a própria Presidência assumiu a existência dos cartões usados por Carlos e também por Eduardo Bolsonaro para acessar a sede do governo".
Desde o surgimento do coronavírus e, posteriormente, o advento dos imunizantes de combate à Covid, o presidente declarou aos quatro cantos que não iria se vacinar, no entanto, começaram a surgir boatos de que, ao contrário do discurso, o mandatário havia se vacinado.
Outra imposição de sigilo foi determinada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo ministro Augusto Heleno, sobre os encontros entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e os pastores lobistas Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de pedirem propina no Ministério da Educação (MEC) para liberar recursos para prefeituras.
Questionado sobre o motivo de ter colocado em sigilo os encontros com os pastores, o presidente debochou.
"Presidente, o senhor pode me responder por que todos os assuntos espinhosos/polêmicos do seu mandato, você põe sigilo de cem anos? Existe algo para esconder?", perguntou o usuário do Twitter identificado como Lucas Elias Bernardino em uma postagem de Bolsonaro. O titular do Palácio do Planalto, então, respondeu, usando um emoji com o sinal de positivo: "Em 100 anos saberá".
Um dos sigilos mais escandalosos - de cem anos também - trata-se daquele que foi imposto sobre o processo contra o general Eduardo Pazuello, acusado pela participação em um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro, em maio de 2021.