Diante da participação desastrosa no debate da Band, na noite deste domingo (28), a equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) defende que ele não vá a mais nenhum debate no primeiro turno e selecione poucos convites para entrevistas, de preferência em podcasts de grande audiência e pouco confronto.
Bolsonaro já faltou à sabatina na Jovem Pan, que estava programada para a manhã desta segunda-feira.
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Pelo menos três debates já estão previstos até as eleições: na TV Aparecida, no dia 13; no pool entre SBT, CNN, Veja, Estadão, NovaBrasil FM e Terra, no dia 24; e na Globo, no dia 29 de setembro.
Avaliação desastrosa
A equipe chegou a essa conclusão após passar a madrugada avaliando a participação de Bolsonaro durante debate promovido pelo pool de veículos encabeçado por Band, TV Cultura, Folha de S.Paulo e UOL.
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A informação é da jornalista Vera Magalhães, que foi atacada por Bolsonaro durante o debate.
A equipe de Bolsonaro não contava que misoginia e os ataques dele às mulheres e à imprensa fosse virar o principal tema do debate. Além disso, Bolsonaro se atrapalhou com a pergunta, pois não estava com os dados de vacinação e ficou procurando na pilha de papéis em frente ao público.
Outro ponto negativo de Bolsonaro, de acordo com a equipe, foi o uso reiterado do termo "mimimi" para se contrapor às acusações de machismo e misoginia. A ala política acha que, além de impedir a busca de votos das mulheres, a agressividade de Bolsonaro pode tirar votos nos estratos mais pobres e também entre os evangélicos, público em que a condução do governo federal da pandemia tinha sido muito mal avaliada, mas que ele vem reconquistando.
Com informações das colunas de Vera Magalhães e Lauro Jardim