A comunidade de apoio a Lula (PT) dominou a discussão política no Twitter durante o debate presidencial realizado nos estúdios da Band na noite deste domingo (28). Em um total de 510.018 analisados, os lulistas atingiram 47,8% das interações diante de 29,09% dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que ficaram acuados dentro da própria bolha diante dos ataques misóginos do presidente, em especial à jornalista Vera Magalhães, que aconteceu no segundo bloco do evento.
Um tuite de Fátima Bernardes se solidarizando com a colega atacada teve grande repercussão entre os lulistas, que ainda destacou diversos comentários de Guilherme Boulos (PSOL), entre eles o que diz Bolsonaro chamou Lula de presidente. "Acertou uma finalmente, miliciano", escreveu.
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O ponto negativo para Lula foi a performance ruim da primeira resposta, sobre corrupção, por ter mudado o tema e não ter respondido aos números sobre a Petrobras. O ponto alto foi ter contestado o auxílio emergencial.
"As empregas domésticas, os trabalhadores sabem que esse país era melhor, porque os pobres efetivamente cresceram no Brasil e conquistaram cidadania. E é assim que vai voltar a ser. O pobre vai voltar a ser respeitado", diz um dos tuites feitos pela equipe de Lula que teve forte repercussão na rede.
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O levantamento mostra que Bolsonaro falou para a bolha, que propagou que o atual presidente atropelou Lula e colocou Vera Magalhães no lugar dela.
Os ciristas/lavajatistas ocuparam 7,2% do universo pesquisado. Os ataques de Ciro Gomes 9PDT) ao Bolsonaro foram o ponto alto do candidato, mas às críticas ao Lula também foram comemoradas.
Grande destaque do debate, Simone Tebet (MDB) fez um movimento transversal nas comunidades de apoiadores dos três primeiros colocados - que dominam a bolha política eleitoral na rede. A medebista gerou comentários em todas as comunidades, inclusive na de Cultura Pop, que é fortemente antiBolsonaro e razoavelmente pró-Lula.
Essa comunidade de cultura pop antibolsonarista ocupou 2,43% das interações e os memes 2,22%.