Em entrevista na manhã desta quarta-feira (17) a uma rádio de Minas Gerais, Lula (PT) foi curto e grosso para falar sobre os ataques constantes de Ciro Gomes, presidenciável do PDT que atuou como ministro da Integração Nacional no primeiro manddato do petista no Planalto.
Em sua pergunta, a apresentadora lembrou declarações recente de Ciro, "de que o senhor sabia da corrupção dentro do PT e que inclusive ele teria alertado o senhor e visto o senhor se corrompendo". "O que o senhor pode dizer sobre isso?", indagou.
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"Nada. Eu não vou levar a sério o Ciro", respondeu Lula prontamente, passando para a próxima pergunta.
Posse no TSE
O petista também comentou sobre o "incômodo" latente de Jair Bolsonaro (PL) durante a posse de Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ato aconteceu na noite anterior e reuniu quatro ex-presidentes, a maioria dos ministros das cortes superiores e um grande número de autoridades e foi transformado em um grande ato em defesa da democracia e do sistema de votação pelas urnas eletrônicas.
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Lula fez questão de dizer que não encontrou Bolsonaro - "a gente estava no mesmo espaço físico, mas estávamos muito distantes um do outro - e afirmou que o ato "valorizou muito a questão da Democracia".
"Bolsonaro estava muito incomodado porque ele ouviu tantas vezes a palavra democracia, tantas críticas ao autoritarismo, às fake news que ele estava muito incomodado. Cada discurso que falava de democracia era visível a cara dele de constrangimento. Ele quase que não bateu palma para nenhum discurso. Ele com muita vontade ficava em pé para aplaudir as pessoas quando elas levantavam. E eu compreendo esse comportamento dele porque ele passou o tempo inteiro desaforando a Justiça eleitoral, desacreditando a urna eletrônica, tentando desmoralizar as eleições. E ontem foi um ato de fortalecimento do estado de Direito Democrático no Brasil, em que a gente valorizou muito a questão da Democracia. Foi um ato importante, muito forte. A presença de tantas autoridades - 22 governadores, praticamente todos os ministros das cortes superiores, 4 ex-presidentes da República. Foi um ato muito importante pela democracia e por isso o presidente estava muito incomodado porque ele não gosta de democracia", afirmou o petista, que lidera as pesquisas de intenção de votos.
Assista a entrevista na íntegra