Fabrício Queiroz é uma personagem que se tornou conhecida nacionalmente com o avanço das investigações sobre o esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e por conta de sua ligação com a milícia no Rio de Janeiro.
Agora, Queiroz quer aproveitar a “popularização” de sua imagem e conquistar uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pelo partido de Roberto Jefferson, o PTB.
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Em sua primeira publicação oficial como candidato a deputado estadual, Queiroz fez questão de atrelar a sua imagem à do presidente Bolsonaro. Em card divulgado nas suas redes sociais ela aparece sorridente ao lado de Bolsoanro com a legenda "Lealdade de verdade".
"Debaixo das bençãos e proteção de Deus, estaremos percorrendo (sic) todo nosso estado nesses 45 dias. Seremos bem-sucedidos, eu creio! Espalha pra geral que o Queiroz é estadual", escreveu o candidato e amigo do presidente Bolsonaro.
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A candidatura de Queiroz foi criticada pelo ator Antonio Tabet, que a classificou como parte do "esgoto da política nacional que se tornou o Rio de Janeiro".
Com tom diferente, o deputado federal André Janones (Avante!-MG) ironia o slogan da campanha de Queiroz. "'Lealdade de verdade' é uma confissão do tipo “eu não entreguei ele em” ou uma coisa tipo “sou um cachorrinho”? Fica aí a dúvida do leitor", escreveu o parlamentar.
Outra figura do íntima do clã Bolsonaro que vai disputar um cargo nesta eleição é o advogado Frederick Wassef, que atua na defesa de Flávio Bolsonaro e Renan Bolsonaro, filhos do presidente, e que escondeu Queiroz quando era procurado pela polícia.
Aliás, o advogado adotou o apelido “anjo”, que era a maneira como Queiroz se referia a ele em conversas telefônicas interceptadas pela Justiça, para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).