Com uma cambaleante vida política e ainda sem definição sobre uma eventual candidatura no Paraná, embora tenha divulgado até plano de governo, Sergio Moro (União) emergiu da lama em que se enfiou para, mais uma vez, atacar Lula (PT), que lidera as pesquisas de intenções de votos para a disputa ao Planalto.
"Se houver um governo Lula, eu espero que não, será uma tragédia para o país, e eu vou me posicionar na oposição", disse Moro, pregando um "um movimento pela integridade na política" que exclua o PT.
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Moro ainda evitou se posicionar a favor de Jair Bolsonaro (PL) em eventual segundo turno contra Lula, disse que no governo atual "há indícios bastante significativos de que coisas erradas aconteceram, coisas graves", mas que não é "cumplice", apesar de ter sido alçado como "super" ministro da Justiça.
"Eu saí do governo por isso. O errado tem que ser apurado. Se não há esse espaço, eu prefiro não estar junto. Não sou cúmplice de nada. Em todo governo há casos de malfeitos, não tem como ter controle absoluto", tergiversou na entrevista ao Poder360..
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Indagado se "presenciou algo errado no governo", Moro respondeu que "a gente não pode ser ingênuo e pensar que a corrupção acabou"..
"O Brasil não se transformou no paraíso da integridade", emendou.