PRESSÃO INTERNACIONAL

Ministro da Defesa afirma que “Brasil respeita a Carta Democrática Interamericana e seus princípios”

A declaração do militar ocorreu durante a abertura da Conferência de Ministros de Defesa das Américas

Ministro da Defesa afirma que “Brasil respeita a Carta Democrática Interamericana e seus princípios”.Créditos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, declarou nesta terça-feira (26) que o Brasil respeita a Carta Democrática Interamericana. Cabe destacar, que o texto da Carta afirma que "os povos da América têm direito à democracia e seus governos têm a obrigação de promovê-la e defendê-la". 

"Da parte do Brasil, manifesto respeito à Carta da Organização dos Estados Americanos, OEA. E à Carta Democrática Americana e seus valores, princípios e mecanismos", disse Nogueira. 

A declaração do ministro da Defesa ocorreu na abertura da Conferência de Ministros de Defesa das América (CMDA), que ocorre em Brasília. Ao término do encontro, que acontece nesta quinta-feira (28), será assinada uma declaração, que deverá replicar os compromissos da Carta Democrática Interamericana e da Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA). 

O primeiro artigo da Carta Democrática Interamericana afirma que, "os povos da América têm direito à democracia e seus governos têm a obrigação de promovê-la e defendê-la e que a democracia é essencial para o desenvolvimento social, político e econômico dos povos das Américas".

 

No Brasil, Secretário de Defesa dos EUA pedirá aos militares respeito à democracia

 

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, está no Brasil para participar do encontro multilateral sobre defesa e segurança nas Américas, que tem o solo brasileiro como sede para o biênio 2021/2022.

Durante a visita, Lloyd Austin deve se encontrar com os representantes das Forças Armadas do Brasil e replicar a posição do governo Biden, ou seja, de que respeitem o processo democrático brasileiro, informa a Reuters. 

Os discursos de Austin no encontro multilateral ocorrem nesta terça-feira (26) e na quarta-feira (27). Segundo a Reuters, ele deve reforçar a necessidade de as Forças Armadas não interferirem nos pilares democráticos. De acordo com a agência de notícias, o Brasil não seria citado diretamente.