ELEIÇÕES RIO

Gleisi: Freixo será o candidato ao governo e Paes será bem recebido na campanha de Lula

Presidenta do PT garante que candidatura Freixo não corre qualquer risco. Ela afirmou que na próxima semana será superado o impasse em relação à candidatura ao Senado

Gleisi Hoffmann.Créditos: PT / Divulgação
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A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, falou à Fórum na manhã desta sexta-feira (22)  e disse que o PT tem compromisso com PSB de apoiar a candidatura de Freixo no Rio e que ele será o candidato da coligação com o PSB. Ela afirmou também que presente resolver na próxima semana a questão da candidatura ao Senado: "O acordo para o PT indicar o candidato a senador deve ser cumprido. Não tem lógica política o campo ter dois candidatos ao Senado".

Ela negou convite ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) para que seja ele coordenador da campanha de Lula no Estado, mas disse que ele será bem recebido para dividir esse função com o prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT): “Fabiano Horta é o coordenador da campanha e Paes será muito bem recebido se quiser participar da coordenação com o prefeito de Maricá". 

Hoffmann disse que o acordo fechado por Freixo para que o ex-prefeito César Maia (PSDB) seja seu companheiro de chapa “é uma excelente notícia” e reforça ainda mais a candidatura. 

A presidenta do PT informou que na próxima semana irá conversar sobre as dificuldades da aliança no Rio com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, que está em Pernambuco participando dos eventos da pré-campanha Lula-Alckmin. “Queremos só uma candidatura ao Senado”, disse Gleisi. Ela solicitará a Siqueira que resolva o impasse com o deputado Alessandro Molon para que retire sua candidatura ao Senado e que o presidente da Assembleia do Rio, André Ceciliano, seja o candidato da coligação.

Perguntei a ela sobre a possibilidade de um “tercius”, um terceiro nome que resolvesse o impasse Molon-Ceciliano, mas a presidenta do PT considerou que não existe  esta hipótese. “O nome que teríamos para oferecer seria o da deputada Benedita da Silva, mas ela não quer”, afirmou.

A presidenta do PT não quis falar sobre a relação da direção nacional do partido com a seção fluminense do partido. Disse que “o PT do Rio é grande e vamos sempre valorizar suas escolhas”. Mas apurei que há um clima tenso nas relações entre a direção nacional do PT e a dupla Quaquá-Ceciliano.