Lideranças do PDT e do MDB articulam um pacto de não agressão entre os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). Existe também a possibilidade da construção de uma agenda comum.
O objetivo de Gomes e Tebet é quebrar a polarização entre os pré-candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro (PL).
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A pauta convergente, segundo informações do Estadão, entre Tebet e Gomes deve ser em torno da economia, defesa da democracia e a "radicalização imposta no atual ciclo pré-eleitoral".
O presidente do PDT, Carlos Lupi, declarou que o partido "está aberto para o diálogo com Simone" e que esse "é o caminho natural.
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Baleia Rossi, deputado federal por São Paulo e presidente do MDB, faz coro com Carlos Lupi. "Temos de conversar com todos aqueles que são alternativas à polarização. O diálogo está no DNA do MDB. Não se faz política com veto. Temos de buscar os pontos de convergência", disse Rossi.
PSDB indica Tasso para vice de Simone Tebet
Após abandonar a pré-candidatura de João Doria à presidência e desistir do projeto Eduardo Leite, o PSDB indicou para o MDB o nome do senador Tasso Jereissati (CE) para ser o vice na chapa a ser encabeçada pela senadora Simone Tebet (MS).
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, informou ao presidente do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP), que o nome de Jereissati é de "convergência" para os tucanos.
Durante um evento em Fortaleza, o senador Tasso Jereissati deu sinais de que topa ser vice de Tebet. "Simone Tebet é a nossa candidata. Eu já tinha declarado que estava na hora de parar de ter cargos eletivos, evidente que a gente continua a exercer a política ajudando naquilo que puder", declarou o senador.
No entanto, a formação de uma chapa MDB (Tebet) e PSDB (Jereissati) depende da costura de palanques estaduais, principalmente nos estados de Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Com informações do Estadão