O ex-procurador e ex-coordenador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol revelou que pretende votar em Bolsonaro (PL) contra o ex-presidente Lula (PT) em um eventual segundo turno.
A declaração de Delta se deu durante interação com seguidores de suas redes sociais, que lhe questionaram sobre quem ele pretende apoiar no pleito presidencial. Para Dallagnol, apesar de suas críticas a Bolsonaro, o PT é pior e representa uma "ameaça" para o Brasil.
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"Simplesmente não há nada pior ou mais ameaçador para o futuro do Brasil do que o PT e o Lula voltarem para a cena do crime", declarou Dallagnol em suas redes sociais.
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Farra das passagens: STJ reabre investigação contra Dallagnol no TCU
O ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu neste sábado (25) derrubar uma liminar que impedia investigações contra o ex-procurador Deltan Dallagnol no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a farra de passagens na Força-Tarefa da Operação Lava Jato.
As investigações foram paralisadas após decisão de juiz de primeira instância e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Para Martins, a defesa de Dallagnol não comprovou a "ocorrência de grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas" que motivassem uma suspensão do processo no TCU.
"No caso sob análise, na verdade, percebe-se que está caracterizado o perigo da demora inverso, uma vez que a decisão questionada obsta a atuação regular fiscalizatória de importante órgão administrativo de controle, cuja atuação é de extrema relevância para toda a sociedade que exige transparência e eficiência na gestão dos recursos públicos", destacou o ministro.
O TCU decidiu abrir processo contra Dallagnol e contra o ex-PGR Rodrigo Janot por enxergar responsabilidade na farra das passagens. A União cobra o pagamento de R$ 2,8 milhões.