O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou nesta terça-feira (28) o requerimento de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) voltada para investigar o chamado "Bolsolão do MEC", esquema de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação durante a gestão do pastor Milton Rbeiro.
Agora, para que a CPI do MEC seja instalada, é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), faça a leitura do documento em plenário.
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A criação da CPI do MEC ganhou força após a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, suspeito de coordenar um esquema na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Abaixo, a lista com os 30 senadores que assinaram pela abertura da CPI do MEC:
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Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — autor;
Paulo Paim (PT-RS);
Humberto Costa (PT-PE);
Fabiano Contarato (PT-ES);
Jorge Kajuru (Pode-GO);
Zenaide Maia (Pros-RN);
Paulo Rocha (PT-PA);
Omar Aziz (PSD-AM);
Rogério Carvalho (PT-SE);
Reguffe (União Brasil-DF);
Leila Barros (PDT-DF);
Jean Paul Prates (PT-RN);
Jaques Wagner (PT-BA);
Eliziane Gama (Cidadania-MA);
Mara Gabrilli (PSDB-SP);
Nilda Gondim (MDB-PB);
Veneziano Vital do Rego (MDB-PB);
José Serra (PSDB-SP);
Eduardo Braga (MDB-AM);
Tasso Jereissati (PSDB-CE);
Cid Gomes (PDT-CE);
Alessandro Vieira (PSDB-SE);
Dario Berger (PSDB-SC);
Simone Tebet (MDB-MS);
Soraya Thronicke (União Brasil-MS);
Rafael Tenório (MDB-AL);
Izalci Lucas (PSDB-DF);
Giordano (MDB-SP);
Marcelo Castro (MDB-PI);
Confúcio Moura (MDB-RO).
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Batizada de "Acesso pago", a operação foi autorizada pelo juiz federal Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal. A investigação apura os seguintes crimes:
- Corrupção passiva (que tem pena prevista de dois a doze anos de prisão);
- Tráfico de influência (dois a quatro anos);
- Prevaricação (três meses a um ano);
- Advocacia administrativa (um a três meses).