MILTON RIBEIRO

Milton Ribeiro é solto após decisão de desembargador

O ex-ministro deixou carceragem da Polícia Federal nesta quinta, mesmo dia em que oposição alcançou número de assinaturas necessárias para a instalação de CPI do MEC

Créditos: Alan Santos/PR
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O ex-ministro Milton Ribeiro foi solto na tarde desta quinta-feira (23) após o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, atender a um pedido de habeas corpus da defesa do pastor e cassar a prisão preventiva que havia sido expedida na quarta-feira (22) pelo juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília.

Ribeiro é investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência em razão do suposto esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC) para aliados, escândalo que ficou conhecido como Bolsolão do MEC.

Além do ministro, serão liberados da prisão os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, Helder Diego da Silva Bartolomeu e Luciano de Freitas Musse.

A decisão do desembargador Ney Bello contraria a do plantonista Morais da Rocha, que havia negado o pedido. Bello é considerado o favorito entre os quatro candidatos à vaga no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Quem escolhe o candidato agora é o presidente Jair Bolsonaro (PL). 

A operação Acesso Pago da Polícia Federal (PF) prendeu Milton e os demais diante da investigação sobre a suposta prática de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços de Ribeiro, Moura e Santos.