O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, vai se encontrar com líderes religiosos para tratar das eleições e combate à fake news. O objetivo de Fachin é formalizar um termo de cooperação com as lideranças religiosas.
Com isso, Edson Fachin busca reduzir a resistência ao sistema de voto para as eleições deste ano. No entanto, o acordo entre a Corte eleitoral e as entidades eleitorais deve ficar restrito ao combate à fake news e desinformação, mas a defesa das urnas eletrônicas deve ficar de fora.
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Na última segunda-feira (30) Edson Fachin se encontrou com o desembargador William Douglas, do Tribunal Regional Federal (TRF), para organizar o evento onde seria selado o acordo. Douglas era o nome de Bolsonaro para ocupar a vaga de "terrivelmente evangélico" no Supremo Tribunal Federal (STF).
À Folha de S. Paulo, William Douglas explicou que o encontro para selar o pacto com o TSE será composto por "representantes de várias tradições religiosas diferentes, como de umbanda, candomblé, espíritas, muçulmanos, judeus, evangélicos e católicos. Todos vão assinar um compromisso de trabalharmos a paz, tolerância, diálogo e o repúdio a qualquer solução violenta sobre as eleições". A cerimônia deve ocorrer na próxima terça-feira (06).
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Por meio de uma nota, o TSE declarou que deve ser firmado "um termo de cooperação, especialmente relacionado com a promoção da ideia de paz, respeito e tolerância nas eleições, uma das principais bandeiras da gestão do ministro Fachin".