Após ser desprezada em 2018, a deputada estadual paulista Janaina Paschoal (PRTB) se ofereceu novamente para ser candidata a vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, caso fosse convidada, durante entrevista à coluna de Igor Gadelha no Metrópoles.
Ela considera que, como companheira de chapa, poderia agregar votos para Bolsonaro, por ser mais “ponderada” e defensora de “todas as garantias e de todas as liberdades.”
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“Se eu conseguisse sentar com ele, entender o que ele planeja para seu próximo mandato, estaria tendente a aceitar. Até porque acho que agrego muito voto para ele. Sou muito mais moderada. Sou muito mais ponderada, defensora de todas as garantias, de todas as liberdades”, afirmou Janaina.
Medo de quebra institucional
Janaina acha ainda que, caso fosse candidata a vice-presidente, “quebraria um pouco esse medo que as pessoas têm de qualquer quebra institucional” com Bolsonaro no poder. “Eu daria uma garantia em termos de respeito à Constituição Federal”, argumentou.
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Apesar do oferecimento, ela considera “praticamente impossível” ser vice de Bolsonaro, com quem tem uma “relação distante”. “O entorno do presidente é um entorno de adesão, não conseguem entender esse exercício de independência. É uma dinâmica muito parecida com o petismo”, afirmou.
Pedir impeachment
Em trecho do livro "Tormenta", sobre os bastidores da campanha de 2018, a jornalista Thaís Oyama, ex-redatora-chefe da revista Veja, afirma que a razão pela qual Janaina Paschoal não foi vice na sua chapa presidencial foi revelada pelo próprio Jair Bolsonaro: "Essa mulher vai pedir meu impeachment", disse à época. Janaina é uma das autoras do impeachment de Dilma Rousseff.
Com informações da coluna de Igor Gadelha