MEMÓRIAS PÓSTUMAS

Duda Salabert: Bolsonaro é o "Brás Cubas" da literatura brasileira

Na entrevista para a jornalista Mara Luquet, a vereadora ainda comparou o astrólogo falecido Olavo de Carvalho com o personagem Quincas Borba; "cloroquina da época"

Duda Salabert e BolsonaroCréditos: Reprodução / Divulgação redes sociais
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A vereadora Duda Salabert (PDT-MG) afirmou durante uma entrevista para a jornalista Mara Luquet, do canal My News, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é o personagem Brás Cubas da literatura brasileira.  A "comparação" foi feita, após a jornalista perguntar "quem é Bolsonaro na literatura brasileira".

"Se eu fosse compará-lo, eu o compararia com o Brás Cubas, do Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. O Brás Cubas foi um político medíocre e que tinha um pupilo que era um filósofo, chamado Quincas Borba. E o Quincas Borba tinha uma teoria chamado "humanitismo" que defendia que para você fazer sucesso na sociedade, você tinha que propagar o discurso de ódio, de atitudes odiosas. Seria o Olavo de Carvalho", comparou.

Duda Salabert prosseguiu a história na versão atualizada da política brasileira . "O Brás Cubas, além de um político medíocre que ouvia um filósofo medíocre que difundia ódio, o Brás Cubas criou o "emplasto Brás Cubas", que era uma cloroquina da época, que se você tomasse, seria a salvação da humanidade. Mesmo cientistas dizendo que não tinha fundamento o emplasto Brás Cubas, ele dizia que tinha um teor religioso, daí a sua importância", disse. 

Segundo a vereadora, a diferença entre Bolsonaro e o personagem do romance de Machado de Assis "é que Brás Cubas não transmitiu a sua miséria para a outra geração". " Não teve nenhum filho. E a miséria seria o egoísmo, a hipocrisia, a violência e não transmitiu a ninguém. O Bolsonaro transmitiu para os seus filhos", finaliza. 

 

Veja a declaração: