Alinhada a Jair Bolsonaro (PL), a bancada da bala manobrou e colocou o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que vai enfrentar processo de cassação após ser condenado por 8 anos e 9 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como primeiro vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
Em seu primeiro discurso no posto, o deputado fez uma prévia defesa das dezenas de prisões que teve como policial e atacou a mídia.
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"Sou policial militar da reserva do Rio de Janeiro e, inclusive a mídia, de forma muito vil tenta utilizar as prisões militares que são arbitrárias muitas das vezes como se eu tivesse sido preso por algum crime. Eu não fui. Fui preso assim... diversas vezes... militarmente. São prisões militares administrativas, nunca criminais", disse, atacando a mídia e classificando as prisões militares como "erro histórico".
Silveira ocupa a primeira vice-presidência da Comissão por um acordo com o PSC, partido da base bolsonarista que teria direito de indicar as vice-presidências, além do posto principal, que ficou com Aluisio Mendes (PSC-AM), que vai presidir o colegiado.
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Cassação ainda está indefinida
Silveira é protagonista do mais novo embate entre Bolsonaro e o STF, após o presidente livrar o aliado da condenação a 8 anos e 9 meses dada pela Corte.
Nesta terça-feira (26), Alexandre de Moraes afirmou que o indulto concedido por Bolsonaro não tira a inelegibilidade de Silveira, que teoricamente já deveria ter perdido o mandato.
Aliado de Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), entrou com recurso na corte para levar a decisão sobre a cassação para o Legislativo.