A deputada federal Marília Arraes (SD-PE), pré-candidata ao Governo de Pernambuco, defendeu nesta sexta-feira (15) que o Solidariedade mantenha apoio à pré-candidatura presidencial de Lula (PT) apesar do episódio em que o líder da legenda, Paulinho da Força, teve seu nome vaiado quando foi citado em evento com sindicalistas. A deputada se solidarizou com o dirigente partidário e condenou as vaias.
"Nosso candidato Lula precisa cada vez mais de solidariedade para juntar os diferentes setores e fortalecermos a democracia com sua vitória. A inclusão de Geraldo Alckmin, seu antigo adversário, como Vice-Presidente, é um sinal de lucidez e coragem. Por isso devemos repudiar com toda ênfase as agressões sofridas pelo Presidente Nacional do Solidariedade, Paulinho da Força", declarou Marília em nota.
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"Só os inimigos de Lula e da Democracia se comportam com tamanha intolerância e violência. O que Lula e o Solidariedade querem é derrotar o autoritarismo e a intransigência. Viva a democracia! Viva Lula!", completou.
Marília migrou do PT para o Solidariedade com o objetivo de concorrer ao governo de Pernambuco. A deputada havia recebido a garantia de que o partido seguiria com Lula nas eleições. Ela conta com o apoio de petistas para tentar se impor diante do PSB no estado.
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"Relação do Solidariedade com o PT não está boa", diz Paulinho da Força
Após Paulinho ser vaiado, o Solidariedade decidiu cancelar evento em que formalizaria seu apoio à pré-candidatura de Lula à presidência, no dia 3 de maio, quatro dias antes do lançamento oficial da chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).
Paulinho da Força disse ao Poder360 que a relação do Solidariedade com o PT não está boa e enxergou as vaias no evento como uma estratégia. No evento estavam presentes sindicalistas de diversas centrais sindicais, incluindo da Força Sindical.
“Sou especialista nessas coisas. Diz que está tudo bem aqui e manda seus amigos lá embaixo vaiarem. Nossa relação com o PT não está boa. Precisamos fazer uma discussão mais séria sobre o que o PT quer. Se não querem apoio, só avisar, que a gente não fica perdendo tempo”, disse.