O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, foi exonerado de seu cargo, de acordo com publicação desta quinta-feira (31), no "Diário Oficial da União (DOU)", assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Ainda não foi informado o substituto de Camargo.
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A exoneração de Camargo vinha sendo defendida por assessores de Bolsonaro como uma correção de rumo, como manobra para reduzir a diferença nas pesquisas de intenção de voto em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Moïse Kabagambe
A avaliação de assessores do presidente é que ele “passou de todos os limites” ao atacar o congolês Moïse Kabagambe, brutalmente assassinado no Rio de Janeiro.
Camargo chegou a dizer que “era um vagabundo morto por outros vagabundos”, gerando críticas não só no governo como também no Judiciário. O ministro Gilmar Mendes disse que ele precisava ser contido no seu comportamento discriminatório.
Camargo estava no cargo desde o final de 2019. De acordo com interlocutores do presidente, Camargo não traz um voto para ele, ao contrário, tira.
Filiado ao PL
Camargo informou nesta terça-feira (29), em sua conta do Twitter, que se filiou ao PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Filiei-me ao PL! Negros não precisam ser vítimas. Negros são livres. Pretos e brancos unidos. Palmares digna. Bolsonaro até 2026. Sigamos, patriotas!”. Ele não disse qual cargo deve disputar.
Com informações do G1