Durante entrevista ao vivo por telefone ao jornalista Carlos Andreazza, na rádio CBN Rio, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se irritou com críticas feitas no dia anterior, na mesma emissora, pelo cientista político Sergio Abranches.
Pela manhã, Abranches havia afirmado que Castro “foi a Petrópolis fazer um nariz de cera, um fingimento. um teatro, mas não está fazendo nada e não está mostrando a solidariedade que o povo de Petrópolis merece”. O comentarista ainda disse que Castro, que assumiu após Wilson Witzel ser cassado em processo de impeachment, "não foi votado por ninguém", e que foi "eleito por acaso" após Witzel ganhar "pendurado numa placa rasgada da Marielle".
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O governador, então, usou a entrevista à Andreazza para defender sua atuação em meio às chuvas na região serrana e pediu a cabeça de Abranches. “Diferente do que falou esse Sergio Abranches, que usou os microfones da CBN para fazer palanque político, aqui não tepalanque político. Aqui há um trabalho em coordenação. Colocar Marielle nesse negócio? É uma vergonha isso. Essa pessoa deveria ser expulsa dos microfones da CBN", disparou.
Andreazza, por sua vez, afirmou que não era papel de um governador pedir a demissão de um comentarista, mas Castro insistiu dizendo que Abranches deveria ser "expulso" da rádio.
Assista à cena
Após a repercussão da fala de Castro, Sergio Abranches foi às redes sociais para comentar o caso. "O link para meu comentário está em tuíte meu de ontem à noite. O que eu disse foi que ele não foi eleito e sim o Witzel que se elegeu pendurado na placa rasgada da Marielle", escreveu.